30 de junho de 2009

Asas de lagarta (ou pernas de borboleta?)

Como pode um objeto de amor
simplesmente não ser mais?
Quantos degraus andei
sem notar?

Em meio a canções antigas
fluindo dos seus lábios;
Entre revoltas tristes e pedidos de retorno;
E súplicas desesperadas de perdão,
segui firme em direção ao sol.

De mim, imagem parada,
estática e desamante,
surgiu a liberdade.

Seus olhos,
curiosos dos caminhos secretos,
das minhas pernas cúmplices do tempo,
apertavam meu pescoço em busca da confissão.
- Não contei.

O coração inteiro-vivo-forte nas mãos, mas não contei.
Porque esse segredo é só meu.

Um comentário:

Letícia disse...

Porque esse segredo é só meu.


Que Lindo Pri, realmente tem coisas que não devemos contrar, intimas de mais, e tem coisas que não precisa ser contada não é?
A gente acaba descobrindo o que se torna muito mais bonito, na maioria das vezes.

Beijos