24 de julho de 2011

não solta da minha mão?

Eu me compadeço diante do talento desperdiçado.
Da canção silenciada.
Das porcarias do mundo vendidas livremente e consumidas às pressas.
Eu me compadeço do ‘Show business’ que valoriza fracasso e projeta destruição.

Penso que um dia a arte de uma pessoa vai valer mais do que suas fraquezas.
Que mãos serão estendidas até o último fio de esperança.
E haverá mais compaixão aos esfomeados de amor.

Porque somos, inevitavelmente, irmãos flutuando nesse imenso vazio, atados por cordões invisíveis.
Se você cai, leva consigo a parcela de humanidade que ainda me resta.
E resta tão pouco, tão pouco...