4 de março de 2008

Ela esconde entre os dedos um pedaço do céu.
Então
É assim
Corre, pequena garotinha
Guarda todas as estrelas e nuvens
Tempestades e dias de sol
Debaixo das unhas
Cravadas nas próprias mãos
- Ela enfia as unhas nas mãos.
Sangra pequena garotinha
Porque ninguém espera
O tempo não espera
As vozes
Toda a cobrança
Cairá sobre você
Pesada feito todas suas bonecas juntas.
Pisoteando seus caminhos
Apagando seus códigos secretos
nas paredes.
A cobrança virá
E o tempo de espera
Acabou quando você nasceu.

Um comentário:

Adroaldo Bauer disse...

Tá bem Prih, concordo com o que pensas sobre ti; quem sou eu, mero escrevinhador, para discordar: não escreves bem, como dizes; escreves bonito e de um modo peculiar tão criativo que emocionas.