28 de setembro de 2018

O corpo é uma casa, uma casca sujeita às intempéries da vida. 
Observe a menina da primeira foto: oradora no 8° ano do ensino fundamental. Apesar disso, insegura, tímida, infeliz, porque nunca alcançava o maldito padrão imposto socialmente. Isso deixou marcas profundas na sua autoestima. Agora, a segunda imagem: mulher, professora, seguindo o mesmo dom da palavra escrita e falada. 
Em ambas as fotos era meu corpo que eu habitava, de maneiras diferentes. Hoje, são muitos quilos a mais, no entanto estou plena graças às mulheres que abriram caminhos. É por elas (com elas) que tomo a bandeira do feminismo nos braços para que minhas alunas não passem pelo que passei; para que minha futura filha seja feliz; para que todos sejam livres. 
Fiz um pacto comigo de ver beleza onde sempre teve, diariamente, porque meu corpo é minha casa. Olhe atentamente para ele: estarei aqui dentro, dançando.




2 comentários:

Unknown disse...

Pri, tudo bem?
Sou o Danilo, tenteu te ligar, mandei SMS e vc não me respondeu.

Só gostaria de saber o que fiz pra te ofender e merecer um block? Prometo nunca mais voltar ao seu block, mas só queria entender.

Tudo de bom,
Beijos

Cristovam Ramos Neto disse...

Belas palavras!