2 de janeiro de 2011

Vinte e cinco.

Amigos:
minha poesia não vem aqui porque está esparramada nas superfícies.
Mas amanhã, véspera de cumpleaños
quero abrir uma caixa antiga de qualquer coisa e chorar.
Porque faz tanto tempo que não faço isso e temo esquecer.
Quero abrir cirurgicamente cantos que deixei de entoar.
Sempre tenho, sempre temos,
Uma canção aprisionada esperando pelas pautas.


Escrever aqui sumiu de mim, mas alguma poesia prevalece
pelos caminhos tortuosos, ou magníficos que vejo.
Sei que tenho mãos dadas as minhas
e quero seguir junto, unida por cordões amorosos.
Crescer rasga a gente por dentro, sabe?
Mas também glorifica.
Quando as badaladas do relógio tocarem vinte e cinco vezes,
vou estar de cabeça erguida e olhos lacrimejantes.
A mesma menina da infância, medrosa e sonhadora no estômago.
Mas agora uma adulta corajosa e idealista para adormecê-la
nas hora que é preciso saltar.


E é com vocês, amigo queridos, que fecho os olhos e aproveito os sopros divinos.
Obrigada por misturarem suas vidas na minha. Esse aniversário é de vocês também.


Um beijo,
Prih.

3 comentários:

Cleice Souza disse...

:)

Alice disse...

Pri,

é em busca dessa glorificação porque crescemos, não? É sempre bonito vir aqui.
Tem um selo pra você no meu blog.

Beijo flor!

Carla Guimarães disse...

olá priscila
Tem um portal de curtas que depois pego o link, essa semana estão divulgando um que é muito lindo "a menina da chuva" bem, do tanto que ouço falar de vc e de algumas poesias suas eu achei q poderia gostar, se não conhece dar um pulinho lá.
Valeu Vivi
http://curtadodia.blogspot.com/2011/02/menina-da-chuva.html